“[…] Viana conhece os segredos do espaço e sabe como utiliza-lo, sem o tornar opaco e pesado; sabe transformar a bidimensionalidade do grande mural, da tela ou do papel, numa miragem artística que não se dissolve com a aproximação, ganhando os contornos da eterna suspensão de um momento altamente significativo que a pincelada descontínua ou traço interrompido acentuam.
O artista não nega a beleza, nem o movimento, nem a vida. Do lado do observador é também um crítico social que transfigura a sua arte, que a desmonta e reconstrói sob diferentes formas. […]”